Guerreiros e guerreiras de Fé e de Luz
Pousai, guerreiros e guerreiras das matas
Vossos arcos e vossas flechas guardai.
Resisti a quem vos desacata
E pela Justiça Divina esperai.
Baixai, guerreiros e guerreiras dos campos e dos ares
Vossas espadas e erguei vossos escudos;
Pois não são vossos pilares
Vingança e fúria frente aos de saber desnudos.
Descansai, guerreiros e guerreiras das pedreiras
Vossos machados sedentos de justiça,
Porque não existem maneiras
De fugir ao que vossa pena dita e viça.
Acalmai, guerreiros e guerreiras das águas
Vossa poderosa força de renovação,
A Lei, escrita nas pedras e nas tábuas,
Não vos permite insubordinação.
Controlai, guerreiros e guerreiras do fogo
Vossa força consumidora
Para que, antes do fim do jogo,
Não sucumbais ante a negatividade destruidora.
Vigiai, guerreiros e guerreiras das ruas
Vossa vontade de aplicar o que a Lei manda;
Não adianta a luz de todas as luas
Oferecer a quem do rebanho debanda.
Porém, guerreiros e guerreiras de Fé e de Luz,
Não fujais a uma, de boa causa, luta.
Sob o comando de Olorum, Oxalá é quem vos conduz
E neles, vossa fé deve ser absoluta.
Não exiteis também em vossas armas erguer
Em nome da Lei Maior e da Liberdade
Assim, com honra, podereis defender,
A Justiça, a Evolução e a Caridade.
Cícero – 02-04-2016