Guerreiros e guerreiras de Fé e de Luz

Pousai, guerreiros e guerreiras das matas

Vossos arcos e vossas flechas guardai.

Resisti a quem vos desacata

E pela Justiça Divina esperai.

Baixai, guerreiros e guerreiras dos campos e dos ares

Vossas espadas e erguei vossos escudos;

Pois não são vossos pilares

Vingança e fúria frente aos de saber desnudos.

Descansai, guerreiros e guerreiras das pedreiras

Vossos machados sedentos de justiça,

Porque não existem maneiras

De fugir ao que vossa pena dita e viça.

Acalmai, guerreiros e guerreiras das águas

Vossa poderosa força de renovação,

A Lei, escrita nas pedras e nas tábuas,

Não vos permite insubordinação.

Controlai, guerreiros e guerreiras do fogo

Vossa força consumidora

Para que, antes do fim do jogo,

Não sucumbais ante a negatividade destruidora.

Vigiai, guerreiros e guerreiras das ruas

Vossa vontade de aplicar o que a Lei manda;

Não adianta a luz de todas as luas

Oferecer a quem do rebanho debanda.

Porém, guerreiros e guerreiras de Fé e de Luz,

Não fujais a uma, de boa causa, luta.

Sob o comando de Olorum, Oxalá é quem vos conduz

E neles, vossa fé deve ser absoluta.

Não exiteis também em vossas armas erguer

Em nome da Lei Maior e da Liberdade

Assim, com honra, podereis defender,

A Justiça, a Evolução e a Caridade.

Cícero – 02-04-2016

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 03/04/2016
Reeditado em 13/05/2016
Código do texto: T5593234
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