Princípio do ciclo relativo

A vida não é justa

A vida não é injusta

O homem é que me faz pensar

O homem é que me faz temer

Duas vezes,

Três vezes,

Até infinitas vezes

Nós é que somos iguais

Nada é assim tão certo

Porque o homem aprisiona o tempo

Ele dorme consciente

Toda vez

Que julga

Tudo errado

Tudo igual

Se a vida fosse uma só

Tudo seria tão mais parecido

Mas o homem é esse ser

Que tem passado

E faz questão de esquecer

Como um caroço sem semente

Ele vai ver com o dia

Que a noite é seu oposto

Tão parecido como

A diferença em infinitas coisas

Por isso o homem chorou

Por isso o homem berrou

Por isso o amor do homem não mudou

E se sofre

E se a vida é vítima

O homem é que destrói o homem

Pela injustiça, pela justiça

Pela força, pela fortaleza

Tudo ganha sentido novamente...

Mar de Oliveira Campos
Enviado por Mar de Oliveira Campos em 07/10/2005
Código do texto: T57518