VEJO-TE, ESPIRITO

VEJO-TE, ESPIRITO

Vejo-te, espirito,

andando pela noite,

sem alento,

como se ainda

fosse vivo no corpo

extinto; ainda nao

ha remorso

na razao reles,

cujo tormento

lhe reforça o sofrer

de mendigo

sedento e faminto.

Vejo-te, andando

andrajoso,

pela via mediunica,

fragil, confuso,

infeliz, sem saber

que ja "morreu".

Padece na sobrevida

umbralina, sendo

que, sua unica opçao

por enquanto,

e vagar, penando

pelos erros que

cometeu. Vejo-te,

alma ou espirito,

em sua infame

vida desencarnada;

e o seu desinteressante

consolo, e que

nao a vivencia sozinho;

outros irmaos

infelizes

lhe compactuam

com a vida desprezada;

a transmutaçao

de sua vida,

dependera do merito

por seguir

um novo caminho.

Posto que,

por mais que

os espiritos perdurem

em seus infernos,

havera um momento

que, pelo

arrependimento,

Deus os conduz

aos ceus eternos.

Escritor Adilson Fontoura

Adendo: alguns acentos

nao estao postos, porque

duas teclas estao defeituosas.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 30/05/2018
Reeditado em 18/08/2018
Código do texto: T6350867
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.