Foda-se!

Declare-me rebelde

No dia da (in)dependência

Pela forma livre de pensar

Em prol da própria demência

Marcho durante dias sem direcção

Em direcção à contramão

Da ordem pública, então

Sou a desaceitação

Eu não sigo a caravana

Desvio-me da estrada

Vou a pé pelos matos

Não tenho pressa de nada

Eu evito a orgia

E o desrespeito global

De sermos todos iguais

Por uma questão vanglorial

Pelo amor ao desamor

Do que considero banal

Mantenho-me desobediente

À obediência do ritual

Das marionetes do sistema

Educativo e social

Que se fodam os padrões

Morremos todos no final.

Widralino
Enviado por Widralino em 27/07/2018
Código do texto: T6401986
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