A Deus

No crucifixo padeceu,

Banhado no sangue judeu

Do povo que o prendeu.

Sofredor até ao fim,

Bebeu de um ódio ímpio...

Apesar de omnipresente,

Judas não foi condescendente

E, assim. morreu o olímpio,

O Deus omnipotente!

Os sacrifícios a que se submeteu

Ilustram a história sagrada

Da Bíblia que alguém escreveu,

E que ao mundo contou

Com a memória reavivada,

Da pobreza que sempre o acompanhou...

A sua riqueza,

Era e aind aé

A força da irmandade!

Não é o poder de divindade

Que o mantém em pé;

É a ressurreição que o manteve

Nas palhas da felicidade,

E a injustiça que o deteve

Sentenciou-lhe a liberdade.

artescrita
Enviado por artescrita em 22/11/2005
Código do texto: T74932