A máscara sagrada

Na cruz vimo-lo padecer

Tão grande é a sua bondade.

Por nós, foi capaz de morrer

E levou consigo toda a verdade.

A verdade de quem sofreu

Pelos erros do Ser Humano,

Esse Ser que até hoje não percebeu

Como separar o sagrado do profano!

Surge assim a necessidade

De os dissociar;

Tal como o bom

Do mau pescador,

Não é preciso que saiba pescar,

Mas que perceba se o mar corre a seu favor.

Deus é aquele que nos conduz

E nos leva a bom porto;

É apaziguante o seu olhar

Quando em nós produz

A forte vontade de ofertar.

O seu rosto está escondido

Pela máscara que é a felicidade;

É todo ele o nosso abrigo

Nos momentos de infelicidade!

artescrita
Enviado por artescrita em 22/11/2005
Código do texto: T74996