A máscara sagrada
Na cruz vimo-lo padecer
Tão grande é a sua bondade.
Por nós, foi capaz de morrer
E levou consigo toda a verdade.
A verdade de quem sofreu
Pelos erros do Ser Humano,
Esse Ser que até hoje não percebeu
Como separar o sagrado do profano!
Surge assim a necessidade
De os dissociar;
Tal como o bom
Do mau pescador,
Não é preciso que saiba pescar,
Mas que perceba se o mar corre a seu favor.
Deus é aquele que nos conduz
E nos leva a bom porto;
É apaziguante o seu olhar
Quando em nós produz
A forte vontade de ofertar.
O seu rosto está escondido
Pela máscara que é a felicidade;
É todo ele o nosso abrigo
Nos momentos de infelicidade!