†† A GUERRA DAS DUAS MILÍCIAS ††
Vejo-te esmorecido, ó homem;
A tristeza extermina a energia;
Não deixe que os olhos chorem,
Fazendo d’alma uma noite fria.
A maldade se prolifera lá fora;
Jamais diga que não existe paz,
Ainda menos que veio tua hora,
Pois Jeová uma forte arma traz.
Apanhe o gládio da tua cintura,
E estando fraco diga: Sou forte;
Não te deixes entrar em tontura,
Pois só assim mudarás tua sorte.
Há tormenta, mas não angústia;
Há perplexidade, não desânimo;
O lema é vasta ousadia e astúcia,
Pois o triunfo só vem com ânimo.
Há perseguição, não desamparo;
Abatimento, mas não destruição;
Com tesouros em vasos de barro,
Clame ao Pai e virá a consolação.
Amarguras geram perseverança;
A insistência produz experiência;
A habilidade constitui esperança;
E assim, a aflição perde potência.
Glorie-se mais com as fraquezas,
Pois elas outorgam amplo poder;
Tendo uma entre tantas certezas:
A vitória Jesus há de te conceder.
Há batalhas, mas elas terminam,
Por isso não te aceites desfalecer;
Os que não brigam, não ganham;
Avante! Tens poder para vencer.