†† A GUERRA DAS DUAS MILÍCIAS ††

Vejo-te esmorecido, ó homem;

A tristeza extermina a energia;

Não deixe que os olhos chorem,

Fazendo d’alma uma noite fria.

A maldade se prolifera lá fora;

Jamais diga que não existe paz,

Ainda menos que veio tua hora,

Pois Jeová uma forte arma traz.

Apanhe o gládio da tua cintura,

E estando fraco diga: Sou forte;

Não te deixes entrar em tontura,

Pois só assim mudarás tua sorte.

Há tormenta, mas não angústia;

Há perplexidade, não desânimo;

O lema é vasta ousadia e astúcia,

Pois o triunfo só vem com ânimo.

Há perseguição, não desamparo;

Abatimento, mas não destruição;

Com tesouros em vasos de barro,

Clame ao Pai e virá a consolação.

Amarguras geram perseverança;

A insistência produz experiência;

A habilidade constitui esperança;

E assim, a aflição perde potência.

Glorie-se mais com as fraquezas,

Pois elas outorgam amplo poder;

Tendo uma entre tantas certezas:

A vitória Jesus há de te conceder.

Há batalhas, mas elas terminam,

Por isso não te aceites desfalecer;

Os que não brigam, não ganham;

Avante! Tens poder para vencer.

Lírio Noturno
Enviado por Lírio Noturno em 03/07/2006
Reeditado em 30/07/2006
Código do texto: T186786