Oração do Ímpio arrependido
Perdoe-me senhor pelos meus atos
Do fundo do abismo clamo a ti
Não como um humano, porém como seu filho
Das trevas desejo me despedir
Que seja feita a tua vontade
E que minha vaidade desapareça como poeira
Que tuas obras caiam sobre mim
Com a mais pura e calma clareza
Perdoe teus filhos, ó Pai
As vaidades deles os cegam
Veem em tu um atalho para uma vida melhor
Não veem em tu a vida em si, te menosprezam
Perdoe teus filhos, ó Pai
Pela hipocrisia que eles criaram
Compartilham teus conhecimentos como mercadoria
E não são jurisprudentes perante a bíblia, mataram
Peço perdão, ó pai
Pois todos buscam em ti algo maior que o amor
Buscam recompensas pela servidão voluntária
Uma servidão que a ti, como pai, causa grande dor
Aqui me despeço, meu pai
Ciente do original pecado
Perdoe os vis que olham para o céu
Com o coração torpe e manchado
E o espirito misantrópico fadado