Operária do Jardim

Trabalha no jardim,

Ai de mim! Ai de mim!

Trabalha sem pensar,

Sem parar, sem descansar.

Pára para se alimentar,

Mas não pode demorar.

Volta logo para o jardim,

Ai de mim! Ai de mim!

Esta é sua sina.

-Que vida! Que rotina!

Como é grande esse jardim,

Ai de mim! Ai de mim!

Vive a Coletar,

-Quanto trabalho! Preciso trabalhar!

Ainda falta um pedaço do jardim,

Ai de mim! Ai de mim!

Ouve de uma colméia:

Zum! Zum! – Onomatopéia!

De uma abelha de jardim,

Ai de mim! Ai de mim!

*Publicada no Caderno Literário do mês de Junho.

*Publicada no livro "Usina das Letras- 10 anos" lançada na bienal do RIO de 2009.

Fábio Aiolfi
Enviado por Fábio Aiolfi em 16/01/2010
Reeditado em 08/04/2019
Código do texto: T2033687
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