Menina, sai da chuva

A água da chuva esfria os pés de Maria.

A chuva também tira um pouco das cores do dia,

nunca sua alegria.

Maria gosta de brincar de contar os pingos que caem apressados.

Ela sabe que a tarefa é difícil e pensa consigo “como eles são levados”.

Todavia, não vê problema em recontar do zero e reconstruir os seus legados.

Mesmo depois de pegar um resfriado e voltar pra casa, Maria não se abala.

Ela fica imaginando estórias sobre os barquinhos que ficaram presos na vala.

Está com tanto sono que não sabe se embala a rede ou se a chuva lhe embala.