CONFUSÃO NO GALINHEIRO !
Tudo decorria bem calmo,
Naquela manhã no galinheiro,
Até mesmo o galo fidalmo,
Ecoava seu canto no puleiro !
Os pintinhos ciscavam o chão,
A procura de migalhas de pão,
Observando o perú Janjão,
Prestando maior atenção !
Os patinhos bem ao lado,
Também na maior diversão,
Ninguém estava preocupado,
Era a maior curtição !
Muitos bichos diferentes,
Pato, galinha e Peru,
Um dos mais inteligentes,
Era um filhote de jacú !
A galinha Fifi requebrava,
Querendo chamar atenção,
De quem se aproximava,
Com segunda intenção !
O mais charmoso era o pavão,
Sempre bem enfeitado,
Enfeite e decoração,
Andava sempre aprumado !
Dava gosto de ver,
Aquela perfeita união ,
Mas não poderiam prever,
A vindoura confusão !
O galo era o mais respeitado,
O rei do galinheiro,
Também o mais cobiçado,
Pelas galinhas do terreiro !
Parecia ser um dia normal,
Todos na mais serena harmonia,
Derepente um vistoso animal,
De onde surgiu ninguém sabia !
Era um belíssimo gavião,
O que menos queriam saber,
Qual era sua intenção,
Fidalmo foi o primeiro a correr !
O gavião se mostrava confuso,
Sem entender o alvoroço,
Achando aquilo um abuso,
Pois sabia que era um bom moço !
Mas a confusão já estava armada,
O galinheiro parecia vazio,
A turma desesperada,
Escondida sem dar um pio !
O galo que dizia ser rei,
O chefão do galinheiro,
Onde está ?
Ninguém viu !
Nem eu sei !
Se esconder foi o primeiro !
Apesar da má reputação,
Queria apenas conhecer,
Aquela perfeita união,
Que não cria acontecer !
Foi a maior decepção,
Queria ver para crer,
Triste se foi o gavião,
Sem a verdade conhecer !
O galinheiro voltou a paz,
Tudo novamente normal,
Longe da ameaça voraz,
De um predador fatal!
Mas é fácil entender a moral,
De uma história conturbada,
A fama de um violento animal,
Nunca pode ser descartada !