Cafajeste
Para todos os outros, missão impossível
perfeição humana, rainha soberana
próximos a ela se faziam submissos
mesmo assim era a vez da minha cupidez
Um olhar azul altivo e majestoso
madeixas douradas ,sonho prolixo libidinoso
Um éden perdido em um universo fabuloso.
Mulher culta, acostumada a cântico femeeiro
não adiantava usar frase pronta e truque de carteiro.
melhor conhecer sua geografia,
olhar de longe , conquistar sua simpatia.
Como todo poder tem seu desalento
e esse poema não é métrico é depoimento
a represa se rompeu, nas mãos de um infame sempre atento.
O que era intocável agora jazz explorado
findo também um cafajeste, hoje rebaixado
a um bímano truão, admirador e companheiro
trovador solfista e nobre seresteiro.
Cafajeste é para fêmea ingênua
o infame atento para fêmea desperta
o primoroso só em sonho, poema e seresta.