Cafajeste

Para todos os outros, missão impossível

perfeição humana, rainha soberana

próximos a ela se faziam submissos

mesmo assim era a vez da minha cupidez

Um olhar azul altivo e majestoso

madeixas douradas ,sonho prolixo libidinoso

Um éden perdido em um universo fabuloso.

Mulher culta, acostumada a cântico femeeiro

não adiantava usar frase pronta e truque de carteiro.

melhor conhecer sua geografia,

olhar de longe , conquistar sua simpatia.

Como todo poder tem seu desalento

e esse poema não é métrico é depoimento

a represa se rompeu, nas mãos de um infame sempre atento.

O que era intocável agora jazz explorado

findo também um cafajeste, hoje rebaixado

a um bímano truão, admirador e companheiro

trovador solfista e nobre seresteiro.

Cafajeste é para fêmea ingênua

o infame atento para fêmea desperta

o primoroso só em sonho, poema e seresta.

marquesK
Enviado por marquesK em 29/06/2005
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