A Bravura doJangadeiro

Oh! Jangadas de paus piúbas,

De vela de pano de algodão cru,

Navegadas por valentes jangadeiros,

Dos Estados de Alagoas ao Ceará,

São borboletas que deslizam sobre águas,

E produzem ondas na superfície do mar.

A caminho do mar alto,

O jangadeiro joga sua rede na água,

Na cata de colher peixes, como sustento,

Sorrindo para os seus companheiros de destino.

Esta é a vida do destemido jangadeiro,

Angustiado e vivendo na maio pobreza,

De cabelo desgrenhado e sempre esperançoso,

A fim de sobreviver do rude trabalho de pescador.

Jorge Saraiva Anastácio
Enviado por Jorge Saraiva Anastácio em 13/12/2006
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