A Bravura doJangadeiro
Oh! Jangadas de paus piúbas,
De vela de pano de algodão cru,
Navegadas por valentes jangadeiros,
Dos Estados de Alagoas ao Ceará,
São borboletas que deslizam sobre águas,
E produzem ondas na superfície do mar.
A caminho do mar alto,
O jangadeiro joga sua rede na água,
Na cata de colher peixes, como sustento,
Sorrindo para os seus companheiros de destino.
Esta é a vida do destemido jangadeiro,
Angustiado e vivendo na maio pobreza,
De cabelo desgrenhado e sempre esperançoso,
A fim de sobreviver do rude trabalho de pescador.