A tempo...

A tempo que não poetizo,

A tempo que não choro.

A tempo não sinto um aperto no coração.

A tempo que se foi minha criança,

Aquela que carreguei nos braços,

Aquela a qual vi sorrir, vi chorar,

Vi dá os primeiros passos,

aquela que ouvi chamar papai.

Mesmo já não mais aquele bebe

mas ainda aquela minha criança.

As lagrimas que caem neste momento.

são as que tentas me fraquejar.

em tempo que lava minha alma,

que me fortalece para vencer meu medo,

Medo de perder este jogo,

Medo deste mundo nefasto, sem amor,

sem afeto, sem carinho.

Mundo este de inveja, de falsidade,

praticamente sem Deus.

Me dá a mão! Voltemos para o nosso caminho,

o Caminho da retidão, do amor,

do amor entre filhos e pais.

Venha me abrace, me chame novamente de pai,

nos ajudemos, a vencer e dá glória a Deus!

Miguel Nascimento

Rio Largo - AL

27/06/2016

02:51h