ESCURO

Depois das seis da tarde

O horizonte que se avisitava

Era aquele do candeeiro

A luz se propagava

Fumaça para o telhado subia

Na imaginação infanta

Arte no ar desenhava

Brincadeira de queimar

Filetes de palha

Foi a diversão

Tinha que ser um de cada vez

A única restrição

Pouco se mudou

A rede social tinha

Bem encostada

Hoje é de longe

A escuridão

Parece assustar

Os internautas

Um pânico é estourado

Medo do passado sombrio

Que nunca existiu

(Sem regras!)