Fui Pastor!...de  mim lá na serra.  
 

Eu também já fui Pastor,
De mim mesmo, e do grande amor,
Aquele que eu nunca tive!
Aquele sentimento profundo,
Que invade os sonhos de todo Mundo.
... E quanto mais solto ele vive,
Maior se torna e prende nas entranhas,
Que do fundo do coração,
Voam em qualquer direção!
E porisso eu fui sim! Um Pastor de mim.
Pastor dos meus sentimentos,
Eu assim fui! e continuo a ser,
Tão só um mero sonhador errante,
Porque ter um “bem-querer” em pensamento,
Serei pastor, e eterno peregrino,
Enquanto eu puder viver,
Nesta eterna ilusão!
De pastorar o meu próprio coração.
Guardador de mim todos os momentos.
- A mor das vezes, são apenas pensamentos!
São sonhos de liberdade e muita paixão.
Que surgem em qualquer idade,
Basta ter à solta um Coração.
Subi montes, desci vales e montanhas,
Cheguei perto das nuvens volantes!
Das Ícaras ilusões eu me supri,
Para chegar à luz das entranhas,
De tudo aquilo que lá vivi!
E agora...
Ao descer aos Vales dos Rios,
Para lavar a minh”Alma e seguir o meu caminho,
Do muito que já sonhei,
Desde os tempos de Menininho,
Ficam as lembranças aqui guardadas,
Em versos e trovas alinhavadas
De tudo quanto eu amei,
Nas terras por onde eu andei!
(In: “POESIAS SOLTAS”)
Autor: Silvino Potêncio – Emigrante Transmontano em Natal/Brasil desde 1979.

 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 30/09/2018
Reeditado em 26/04/2019
Código do texto: T6464040
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