FATOS INCRÍVEIS LÁ DE CASA - RECORDAÇÕES PUERÍCIAS

Nossa casa era grande, um subsolo e quintal grande a atrair.

Como gostava de aventuras e fantasmas, muita coisa tinha ali.

Um dia quando acordamos, uma surpresa, o chão da sala foi a ruir.

Tudo tinha desabado, e o barulho, não se sabe, pois ninguém conseguiu ouvir.

A pobre da empregada, que no canto da sala ficava numa rede a dormir.

Continuava lá no seu mundo distante, e nem ouviu o chão cair.

Ela ficou presa, por um bom tempo na rede, sem ter como dali sair.

E precisou de muita gente, para salvá-la, não foi fácil conseguir.

Outra vez, as chaves da casa, sem motivo sumiram sem renitir.

Concluí de cara, que os duendes, haviam de ali existir.

Não me deram importância, pois criança ninguém quer ouvir.

No outro dia, as chaves surgiram na mesa da sala, sem ninguém intervir.

No quintal cheio de árvores, eu e uma amiga brincávamos para distrair.

Contando histórias que os vizinhos narravam, do povo enterrado ali.

De repente, a terra começou a tremer, parecia que ia sucumbir.

Apavoradas, corremos ligeiro para ser capaz de nossas vidas garantir.

A casa era grande, e eu uma desbravadora que tudo queria descobrir.

A cada dia novas aventura, subir em árvores e muitas coisas construir.

Toda história que eu lia, eu queria recriar do meu jeito, e tudo sentir.

Não existe época mais fascinante que a infância para progredir.

Quando tudo ao redor parece que vai em sonhos eclodir.

Como nos livros de aventura, qualquer coisa pode vir a existir.

É a beleza da pureza e da inocência juntas a coexistir.

E uma casa antiga, e cheia de segredos prontos para explodir.

Noélia Alves Nobre
Enviado por Noélia Alves Nobre em 18/11/2018
Código do texto: T6505362
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