Homem ao mar

Fecharam-se as portas e janelas não foram abertas.
A esperança da lei escorreu à força pelo ralo e calamos;
Mudo, esperava que o vento rondasse e ninguém mudou...
A decolagem insana se deu; surdo aos apelos o acidente se fez...

E o Guerreiro 14, coruja do ar, se fez ao mar: acidente anunciado...
A noite sem lua, nua; as estrelas se escondendo atrás dos guerreiros.
Com o horizonte submerso, junto comigo, indignado, o 12
preparou-se para o salvamento complicado...

E era urgente evitar a boca famígera de Netuno
já que havia a tragédia numa comédia
do ’Manda quem pode, obedece quem tem juízo...’
E coragem tivesse, ou não, era hora-tardia- de gritar: Não, à tirania!

O não ecoou levando dois guerreiros com Netuno e a ferida.
E dois salvos, alvos da competência do 12. Missão dolorida!