Frio da Janela
Corta-me a mão,
O frio da água,
Nas lidas domésticas.
O vento gélido,
Que adentra a janela,
Não congela, o meu pensar!
O movimento vai e vem,
Da máquina de lavar,
Comparo-o as batidas,
Da saudade que bate,
Ao coração descompassado,
Que sente a falta sua!
Uma música poética,
De um CD a rodar,
Lembra-me você!
Desisto da louça,
Esqueço a roupa,
Afasto-me da janela.
Venho pro sonho,
E me aqueço...
Na poesia dos meus versos!
E a pensar em ti!