MINHA RUA, MINHA HISTÓRIA
Aquela rua arborizada, que exibe exuberância
É a minha rua amada, jardim da minha infância
Foi nesta rua que eu nasci, em um outono de maio
Foi nesta rua que vivi, as alegrias que hoje extraio
Lá no parquinho abandonado, ainda ouço os sons deixados
Os risos dos irmãos, as brincadeiras, daquelas tardes corriqueiras
São tempos bem distantes, onde a saudade viverá
Os ladrilhos são diamantes, que brilham na rua Guarajas
Ela fica no Jaçanã, bairro da música trem das onze
Onde revivo pela manhã, escrita na pedra de bronze
O tempo passou, o bairro mudou, a rua ficou
Eternizada como lembrança, em minha mente de criança