ESPAÇOS ABERTOS
 
 
 
De braços abertos
para o abismo desperto
me liberto
na aurora boreal
deixo o sonho ser irreal
Minha loucura
fica a procura
do espaço sideral
 
 
Minha mente divaga,
no caos indaga
O gosto dos feitiços
acho rebuliços
Deixo entrar vendais
por todos os canais
Sou um vazio solar
mergulhada no mar
 
 
Espaços abertos
mostrar o perverso
mostrar o reverso
da alma em ebulição
com pena da condição
sair desta penúria
pular as injúrias
destino inverso