MERDA

Brasília se tornou o penico central

Na visão de alguns políticos por lá

Querendo ver o povo se lascar

Ficam fazendo MERDA sem parar,

Na maior cara de pau

Se essa MERDA fosse saudação teatral.

O cheirinho da verba pública

Faz raposa ensinar filhote a roubar

Para financiar campanha, alugar jatinho e viajar

A quadrilha está pronta. Oh ! Ali Babá.

Depois não adianta nem tentar

Ninguém tem nada a declarar

Considerando culpada a imprensa

Acusada de inventar e informar... pura MERDA!

A capital federal está fedorenta

Ninguém mais agüenta

Tanta MERDA a entornar

E não há para quem reclamar

O vício do roubo parece ungüento. Que MERDA!

Tem gente querendo se safar

Indo à tevê só dizer :

Não tenho nada a ver.

Até parece que alguém acredita

Sem qualquer chance de encher a barriga

Porque pobre não precisa se alimentar

Para não fazer ( como eles )...só MERDA! ...só MERDA!

A Saúde morreu. Não pode ser enterrada,

A verba para isso foi desviada.

Feito MERDA, jogada na conta privada

De uma autoridade “mão molhada”.

Escafedeu o dinheiro da Segurança

Para qualquer banco no estrangeiro

Enquanto a Educação não interessa

Porque se todos aprenderem a votar

Nenhum deles fica lá

E ninguém mais vai para Brasília.

Aqui, roubar verba pública dá status

Quem faz mais assume altos cargos

Ladrão fica rico com a bunda no penico

E só resta a MERDA ao pobre

Que não for bandido.

REFRÃO : se todos aprenderem a votar nenhum deles fica lá

e ninguém mais vai para Brasília.

Roraima
Enviado por Roraima em 11/06/2006
Código do texto: T173760