Visão inquietante

Malfazente que não espera os dias

segue os rumos que entende ao acaso

Perde tempo em causas outras e doídas

Sendo a visão maldosa a vencer ainda.

Olha o verso ,o reverso , sente o vento

Na calada da noite em pensamento

Vadia assim a vida irada que se vai

Amizades , amores, que se perdem em ais.

Nada pensa, nem cogita em perguntar

O por quê de certas dores em relevo

Julga, aponta ,espeta a lança condenando

sem ao menos analisar o puro enlevo.

Olhos sonsos que vêem o que querem

olhos tontos a vagarem em noite escura

mal quereres ... anseios falsos a injúrias

Esfanicou onde lançou esculcas.

Esculpidor de almas retas ,como mestre

a apontar erros alheios com malícia

marcou a si de modo forte e malogrado

Com as mesmas lanças atiradas ao acaso...

luferretti
Enviado por luferretti em 17/08/2006
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