O Mundo dos Homens
Trevas no mundo dos homens
A flor da esperança murchou
Não foi a peste nem a fome
Foi a guerra quem te assolou
A morte vem contar os corpos
Enlouquecida num campo de combate
Nunca houvera tantos mortos
Nem tanta tristeza que os abate
Homem com medo do homem
Do ser humano mais que desumano
Sentindo o doce sabor da carne
Queimando no fogo do calor humano
Os últimos homems da paisagem
Separam os pedaços mais saborosos
E fazem oferendas com aqueles corpos
Recriando um Deus à sua própria imagem