Lixeira invulgar

Encher de papéis amassados, e picados de emoção

Uma lixeira tão vazia, e descontente.

Seria como dar um presente, para alguém especial

Seria como evocar um deus.

Encher de contos descartados...

Esse saco de espera..

Seria dar anel de ouro à linda Cinderela

Esses contos desvanecidos...

Esquecidos, no porão...

Da alma inquieta de um artesão

Seriam lindos sonetos,

Ou poemas épicos?

Ou talvez os contos mais belos

Que alguem já escreveu..

Mas o autor irreflete...

e atira sem pensar...

nesta lixeira... suas obra mais prima,

Tornando-a um tesouro

E o sortudo que achá-la..

Tornar-se-á rico de fato...

Pois estará esvaziando

Uma lixeira invulgar.

Uma lixeira invulgar

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 28/05/2010
Código do texto: T2285108
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