De Visu na quaresma

Noite clara, lua cheia

Vulto negro que passeia

De pensar em sua amada

Passa a não pensar em nada.

Na baixada da campina

Onde silhuetas somem

A refletir sobre sua sina

Vaga triste o lobisomem.

Rompe a cerca, toma a estrada

Divisa a casa onde mora.

Pensa no amor, pensa na fada

Preocupa-lhe o dia que aflora.