Desvirginei tristeza, e sonhador
Ou qualquer coisa assim
Nem sóbrio ou ébrio, um sofredor
Pairei na porta de um botequim

Não vi acesa luz qualquer ali
Também pudera, morta jaz a dança
E num breve segundo, morta a esperança
Foi num Sulreal, que supliquei Dali

Veio-me a boca então, amargo fel
Maldita água ardente alucinou
Capaz de desejar, lábios de mel
A prostitua me reconfortou

Talvez, incompreendida sina
Da cortisona ou força da morfina
Das marcas, do meu Ego Infernal
Cortando o corpo, qual chacina

Raiz, do abortivo ao sobrenatural...
O Guardião
Enviado por O Guardião em 19/06/2007
Reeditado em 11/09/2008
Código do texto: T532664