IGNOTO ÍCTO
O equilíbrio do aço derrete-se ínfimo
e inculto como um embrião eterno.
Cambaleia-se nos anzóis de gelatinas,
à deriva dos vendavais eternizados
em versos quadráticos e desolados.
Quem murmurou as rimas de um poema?
Quem sobejou as sílabas das estrofes?
Com a força titânica das palavras,
nas quebradas das esquinas solitárias,
o ignoto ícto, num ato e só,
etilicamente transborda laudarino.
Amargurado, grita no final de cada verso!
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