IGNOTO ÍCTO

O equilíbrio do aço derrete-se ínfimo

e inculto como um embrião eterno.

Cambaleia-se nos anzóis de gelatinas,

à deriva dos vendavais eternizados

em versos quadráticos e desolados.

Quem murmurou as rimas de um poema?

Quem sobejou as sílabas das estrofes?

Com a força titânica das palavras,

nas quebradas das esquinas solitárias,

o ignoto ícto, num ato e só,

etilicamente transborda laudarino.

Amargurado, grita no final de cada verso!

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Tony Antunes
Enviado por Tony Antunes em 20/06/2018
Reeditado em 08/01/2023
Código do texto: T6369746
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