Bem vindo ao Século XXI
Conturbações aos ouvidos constantes
Corpos flamejantes, incendiados de vontades.
Atravessavam o tempo todo
Os desejos corroem a pele até os ossos
Nada mais importante que viver
Nada mais satisfatório que satisfazer
O céu range de dor, as lágrimas secaram.
Fluidos orgânicos encarniçam a pele
Há necessidade de um banho na alma
O poço profundo é uma opção válida
Desde que se recupere a alma
O coração solidifica no peito
O sentimento de nada mais vale
Remexem no caldeirão, alegrias e tristezas.
Serve-se no almoço doses de frieza
Implosão de dores mentais
E no jantar a estranheza
O Tempo nada mais siginifica
Bem vindo ao século XXI