ESQUELETO - POESIA INÉDITA

Ossos que foram gente, aqui despontam

Das ruínas sepulcrais, ressurreto,

Mas ah, da sua vida nada contam...,

Ó esqueleto, esqueleto!

Como versos que são feitos em métrica,

A visão uniforme faz-me dueto

Nesta absoluta esfinge linda e tétrica...,

Ó esqueleto, esqueleto!

E este morto que um dia serei eu,

Oh, meu Deus, me transformes no amuleto

De poeta, que ainda na alma não morreu,

Esqueleto, ó esqueleto!

Eduardo Eugênio Batista

@direitos autorais protegidos por lei

Setedados
Enviado por Setedados em 21/06/2019
Reeditado em 22/06/2019
Código do texto: T6678624
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.