Paragens do Sonho
Antes que a brisa sopre o pensamento
E o querer vague longe noutro tempo
Fecho as frestas e janelas do desejo
Para os sonhos não fugirem meio ao vento.
E tranco tudo na mente e coração
Dispenso o depois, outro ambiente e estação
Tento barrar o insuportável anseio
No mundo _ o meu corpo imperfeito.
Voo no fundo, mais profundo que alcanço
E devaneio nas alturas, noutro plano
Recriando toda imagem desejada
Em poesia, aquarela desenhada.
De nitidez indefinida e mesclada
A paisagem do meu sonho é rebuscada
De sentindo e pensando chamuscada
Feito as paredes da cabeça em escadas.
E o sobe e desce da emoção é intermitente
Sonhos descem nas passagens da mente
E o coração segue os degraus em frente
Na contramão da razão de um ser vivente.
Antes que a brisa sopre o pensamento
E o querer vague longe noutro tempo
Fecho as frestas e janelas do desejo
Para os sonhos não fugirem meio ao vento.
E tranco tudo na mente e coração
Dispenso o depois, outro ambiente e estação
Tento barrar o insuportável anseio
No mundo _ o meu corpo imperfeito.
Voo no fundo, mais profundo que alcanço
E devaneio nas alturas, noutro plano
Recriando toda imagem desejada
Em poesia, aquarela desenhada.
De nitidez indefinida e mesclada
A paisagem do meu sonho é rebuscada
De sentindo e pensando chamuscada
Feito as paredes da cabeça em escadas.
E o sobe e desce da emoção é intermitente
Sonhos descem nas passagens da mente
E o coração segue os degraus em frente
Na contramão da razão de um ser vivente.