Complexidade da Alma Humana.

A terra e suas terras,

Com arvores me tornam raízes

Fortes ao vento,

Me vendo ao gotejar das chuvas,

E energizar aos raios de fortes trovões,

Me fez tornar grande, forte, lodenta e escorregadia.

Vadia! Vida viril, vigente agonia,

Aprenda que são as pessoas que a complica,

Simplifica a naturalidade vívida,

Nas complexidades da vida,

Associe a sociedade luxenta,

Com suas próprias porcarias,

À hipocrisia da fantasia, sua inconcreta perfeição.

Sadia mente insana, ao pensar, agir ou falar,

Dizem que seus lavados pensamentos de caridade

Fazem beatitudes miseráveis de esmolas

Sem a mínima oportunidade,

Dar ao pescador a chance de buscar

Sua própria pesca.

Faço eu, invento o meu,

Viver sem poder,

Falar sem palavras,

Ajudar sem ter,

Fazer milagres sem ser Deus.

Os seres se atacam,

Respeito não há,

O ser humano é um vírus mortal,

Que destrói uns aos outros e a terra,

O corpo do seu sustento.

Suas terras destruídas

Enfraqueceram minhas raízes,

Fizeram que meu corpo tombasse ao chão,

Fui sujeito a pútridos vermes,

Que com sua gula, tornou minha fraqueza em fertilizante.

Com semente esperançosa,

Pude renascer, oportunidade de viver,

Com o pó da derrota,

Recuperou-se a terra,

Mais forte viçosa e bela,

Podendo socorrer aos perigos

E incriminar os criminosos,

Enfraquecer a dureza da sociedade,

E abrir seus olhos à realidade.

Os incômodos se acomodam

Em espinhos, pensam em pétalas de rosas,

Seus gorjeios ensurdecem seus ouvidos,

Pela complexidade da alma humana.

Jocca Zêmiph (19/11/2007)

Jocca Zêmiph
Enviado por Jocca Zêmiph em 19/11/2007
Código do texto: T743724
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