Sopros d´saudades

em dias assim:frios:me recordo

de tal modo que o peito sente sopros d´saudades

Ah!Que maldade deste dia

o sol não esquenta

e a minha morena

inventa que quer chorar

Entalho os recordes e penduro em paredes

Observo o quão triste si é ser sem ter

ter.o que posso ter que quando for embora não deichará vazio?

Sinto frio. Sinto sede. sinto pedra.

mastigo todas elas que se esfarelam e viram pó

pedras-pó

agora tão leves quanto o vento que as carrega

para onde meu amor está.

Ele pode tocar-se com minha essência

,sem saber,

que naquele aspiro profundo que deu-se no meio da tarde

estava uma parte de meu viver,do meu querer,

que recordou no seu peito, o meu peito.

e sem saber sabendo ele me sentirá

, quando o grão da pedra-pó lhe tocar,

e saberá que ainda é presente em minha lembrança.

Briggie Bôr
Enviado por Briggie Bôr em 24/04/2005
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