Almas

Me iludo no limite do horizonte em que vegeto

A sede do meu senso de viver

De três eu sou aquele que ultrapassa essa vertigem

E se expande onde a visão alcança o ser

Me engano na constância do sabor e da fragrância

Da flor ou do café que me aglutina

Além do ordinário, no avesso ou ao contrário

Varro os cacos da redoma e descerro a cortina