Eterno...

Eterno...

Que é ou vem a ser isso?

Ainda pobres em sabedoria...

Logo pensamos em Tempo

Tempo Eterno, sem começo.

Infinito... Não tem fim!

Deslizando numa esteira...

Alegre é tapete que voa

Carrega todo o Universo

E dentro dele as pessoas

Que tristes param o tempo.

Infelizes param pra sempre!

Na memória volto princípio

Do meu tempo inconsciente

No ventre da noite dura

Dormi meu sono de pedra

Na deserta noite escura

Em pesadelos seculares

Minhas raízes embrenharam

Em garras de muitas feras

Por outro tanto de eras

Aos poucos crio juízo

E aprendo a substituir

Os pesadelos por sonhos

No sonho que vivo aqui

Pegando carona no tempo

Que eternamente voa

Nas asas do pensamento

Marilú Santana – 09/07/2005

Marilu Santana
Enviado por Marilu Santana em 09/07/2005
Código do texto: T32466