Sol de Inverno
Um vento frio tocava minha pele
Sol de inverno como gelo ártico
Pássaros cantando uma nota celestial
Acompanhando-me no caminho
Foi um presente de Adonai
De pé na guarita o vigia
Que guarda a linha férrea
Sentia o frio da noite insone
Porteira fechada esperava
Observava o labor em sua face
Eram quase 7:00 da saída
Hora essa a mais querida
Do descanso merecido
Olhares que faziam jus ao tempo
Fitava-me como gelo
Esquivando-me andava
Andante espiava o mundo
Tempo depois percebi
Estava atrasado...!!!
Enivaldo Ramos
Enviado por Enivaldo Ramos em 02/08/2005
Reeditado em 10/10/2005
Código do texto: T39651