A poesia não tem limites...



A poesia meta/física/mente é livre, é linda.
Seus cabelos são azuis como a imaterialidade
Seus olhos sutilíssimos, amarela atenção,
O próprio esforço d’alma.

Seu perfume doce a tudo inebria e fascina
Por onde desfila versos mágicos que encantam
Faz-nos sonhar de olhos semiabertos...
Os sonhos mais lindos que a tudo deslumbra

Seus lábios cândidos irradiam verbosidades,
Estilos, xucrices ou fluências.
Seu sorriso carmesim é um sorvete,
Melodioso de amoras.

Ela flui conforme assopra a inspiração
Dando e doando vida aos poetas e artistas...
Está na boca dos cancioneiros e declamadores
Pode-se ir do céu ao inferno com sua volúpia

A sonoridade rítmica de suas mãos acaricia,
Os anjos, os céus, e os adjetivos.
Tudo se faz e se torna assim possível
Pela verve que transcende da alma sensível

Suas unhas cravam o silencio,
Mas nunca chegam a ferir;
Porque a ternura é a sua cartilha
Que toca fundo lá no ponto mais íntimo

Não produzem inimizades, enredos, mexericos.
Apenas conduzem sentimentos puros e nobres
Por vezes é remédio de desabafo e consolo.

Seu espírito suprassensível usa salto.
Agradavelmente diz o que quer.
Numa tagarelice que conversa em rimas
Por vezes atinge, pinta e borda o sete.

Fala da vida, do amor, dos desalentos.
Veste-se de ego para bem ouvir galantarias...
E como prima pela sutileza e elegância.

Alcança os corações mais frios e duros
Forma alianças e une até alguns desafetos
E como nos deixa felizes e completos.

Alimenta-se de tâmaras frescas,
... E só as mais fortes sobrevivem.

Lufague & Hilde
Navegando Amor e Lufague
Enviado por Navegando Amor em 27/08/2013
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