Humildade



Feito estrela distante e risonha a humildade desponta no céu infinito sendo despretensiosa dos holofotes e demais resplendores...Possuindo, no entanto, um brilho intrínseco e pujante de magnitude e elegância.

Cumpre destacar que não são as pessoas humildes as pobres, as das classes sociais menos abastadas, mas aquelas detentoras do amor ao outro, ao próximo, um amor que não visa valor monetário e sim o do interior.

É preciso a sintonia e percepção poética com a natureza, e o que a circunda para entender esse mistério e mergulhar na sua magia advinda do ventre da terra a parir poesia e fantasia na sincronia da noite, a vestir com seu manto escuro os nossos dias.

Isso fecunda com suavidade e umidade as grutas e os grotões, fazendo brotar a macies da relva no meio da selva, enquanto chove dos olhos do céu a beleza infinita a despertar a pujança da vida dançando nas mentes inocentes a ternura para a qual enternece a prole e a messe.

O mundo mudou, novas gerações imperam, mas com valores equivocados, sendo que a economia tomou o lugar do homem na prioridade. Que novo mundo é este? De estresse. carências, irresponsabilidades, corrupções e, tantas outras mortes do espírito.

É belo ver nascer o produto do suor honesto, confrontado à esperteza astuta de quem não labuta, nem vai à luta para conseguir retirar o fruto sofrido do trabalho, no chão agreste com suas rotas vestes. Aí se pode perceber a diferença do aproveitador com o trabalhador do amor ao bem intenso.

Precisamos de uma fonte de vida, que só Deus pode nos dar, para o caminho certo retomar. A humildade interior, é uma arma poderosa que podemos usar, para todos conquistar. Devemos combater com veemência o pecado da opressão e da ganância que desvirtua as relações entre os homens e os seus sucedâneos na cadeia das atuais e futuras gerações.

Devemos dar o primeiro passo para o mundo melhorar, ir ao encontro de Cristo e, o nosso coração entregar. Deus nos deu o maior dom, que é a vida e, foi o maior exemplo de humildade. Maior virtude não há, e, encontraremos serenidade ou tudo se perderá. Ser humilde é valorizar o próprio eu e, assim, conseguiremos a todos mudar.

E esta canção pode e deve ser entoada e cantada em todas as nações para que o amor puro se manifeste nos frios corações ou nas mentes poluídas que não enxergam o que é belo e que a nossa utopia roga que seja visto e apreendido por esta e outras gerações e assim teremos a verdadeira humildade comandando as mentes e os corações.

Jan Mell & Hildebrando Menezes
Navegando Amor e Jan Mell
Enviado por Navegando Amor em 23/09/2013
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