SEXTA-FEIRA SANTA

A aragem cicia confidências

Na tarde muda de espanto

E vozes penitentes como num pranto,

Murmuram o Santo nome de Jesus.

E uma ignara interrogação

Fere as fronteiras da razão:

Por quê?

E como metal de sino, ferido,

Reverberam em meus ouvidos

Sentenças sem sentido:

-Foi por causa da ordem quebrada

Uma voz em meus ouvidos brada;

Portanto,

Tudo tem que ser perfeito e,

Santo...

Deus fez-se homem como nós,

Carne, sangue, coração;

E para nos redimir do pecado

Quis morrer crucificado.

Bom Jesus, para sempre sejas louvado,

Bendita seja tua santa paixão.

Eduardo de Almeida Farias
Enviado por Eduardo de Almeida Farias em 29/03/2015
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