MINHA JANELA
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Não há dúvida,
Tão pouco certeza,
Viajamos por entre a vida,
Por entre as folhas e o vento,
Sonhando e por vezes acordados,
Existe uma certa irônia ao dizer a verdade,
As vezes doce, as vezes amargo,
Um beijo que não foi programado,
Um sonho desfeito, outro realizado,
Pessoas boas, pessoas más,
O foco depende do que se quer,
Andar ou rastejar depende da escolha,
As pessoas passam e não se olham,
Vigiam apenas seus pensamentos,
Palavras, frases, poemas decoram,
Para dedilhar sem qualquer emoção.
Da minha janela eu vejo....
mas nem sempre enxergo.




 
Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 30/09/2015
Reeditado em 30/09/2015
Código do texto: T5400218
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