O tempo é mero ciclo

Busco na palavra poema

Molhada pelo orvalho da fé

E esperança de coisas Boas,

Mesmo que não tão novas.

A lógica

Real e Sincera.

- E o tempo passa...

- Por ser seu eterno Ofício:

O Passatempo.

E assim, cumpre meros ciclos...

Mas engana-se quem pensa:

Ser ele um tanto desatento.

E como Vendaval,

Ou calmaria,

Ele cumpre seu intento.

Aos poucos, Joga branca cal

Nas, já, desbastadas cabeleiras.

Entorpece, sem perceber,

Apressados passos

Agora, um tanto calmos e titubeantes.

E o tempo parece parar

Só para

O Amor

E o procriar.

Ele, ilude os jovens

Que julgam-se Eternos

No calor enebriante da felicidade

E do cotidiano.

Mas o dia passa...

Hoje e Amanhã também.

E ele, Agente dos destinos

Como cúmplice da criança desatenta,

Que não sabe ainda que ele existe

E assim, brinca alheia, meio a seus Anjos:

Pais, Irmãos, Amigos

E até estranhos

Que as protegem

Do Inexorável Amanhã!

Só aí...

O tempo parece Pausa

E faz pensar que o Futuro

É um tempo infinitamente distante.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 12/12/2017
Reeditado em 12/12/2017
Código do texto: T6197088
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