À busca da Fonte

Não estamos sós neste multiverso tão vasto

Não há por que o Criador do espaço infinito

Criá-lo para um planeta que deixou de ser casto

E vai perdendo o seu destino bendito.

Letárgico e inexorável começa o despertar

De que somos, da Grande Fonte, meros fractais

A Ela conectados e a quem iremos voltar

Independente de nossos atos heroicos ou banais.

Não somos desse orbe a primogênita raça

Nem somos frutos exclusivos da Divina Providência

O Amor e a Guerra, dupla que a toda Era perpassa

Estão em nossos genes, estão em nossa essência.

A nossa História, ao que está nos livros transcende

E talvez anteceda ao caos da Grande Explosão

O limite do que a inteligência atual pouco entende

Pois talvez não seja tão pura a sua real intenção.

Dos sistemas Sírius, Andrômeda, Órion, Pleiades e Aldebarã

Vieram povos para esse planeta laboratório

Fugindo, explorando, experienciando um novo amanhã

Mas sucumbiram a cada estágio probatório.

Hiperbórea, Atlântida, Lemúria, antigas civilizações

Que evoluíram e se perderam pelo ego e pelo poder

Elfos, Reptilianos, Pleiadianos, Sirianos e outras denominações

Arcontes, Anunnakis, Humanos estiveram e estão a se perder.

Mas deixaram à nossa curiosidade os seus mistérios

Que, pouco capazes, estamos a profanar e destruir

Incas, Maias, Astecas, Egípcios, Gregos e Sumérios

E conhecê-los é uma forma de no presente evoluir.

Porém, só se evolui se compreendermos do passado

Que nem tudo que nele houve é para ser repetido

Tudo o que foi ruim deve, como lição, ser guardado

E o que foi bom, como bálsamo, deve ser repartido.

Quando formos capazes de nos livrar do ego doente

E enxergar, de olhos fechados, além do horizonte

Perceberemos que a Razão é ínfima parte da Mente

E retornaremos, pelo Coração, à Criadora Fonte.

Cícero – 01-01-2019

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 01/01/2019
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