Há um rio que espera meu repouso

Há um céu que espera meu cantar

Há um livro que espera pelo meu gozo

São tantas coisas que não sei como começar

Há um povoado que espera silencioso

Há um corpo que quero desnudar

Há um amigo distante e mentiroso

São meus amores que me obrigam a pensar

Há um sorriso no final de cada pranto

Uma Luz para toda enfermidade

Um coração que rejeita os quebrantos

São os conjuros que me dá a mocidade

Um espaço no final do cemitério

De uma vez apagara tua vaidade

Que outra vida tera, se é um mistério?

São estas dúvidas que me fazem desvelar

Há um rio que espera meu repouso

Há um céu que espera meu cantar

Há um livro que espera pelo meu gozo

São tantas coisas que prefiro terminar.

Joaquin
Enviado por Joaquin em 22/09/2019
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