SÓ!

Estou assim, nessa minha longa estrada,

Não me reconheço, sinto-me abandonada,

E meu olhar perdido, nessa minha caminha!

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Abaixo:

Sábios e belos versos do meu amigo poeta:

Fernando A Freire!

Obrigada meu caro amigo, que como sempre,

traz uma sabedoria indiscutível!

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Todos estamos sozinhos, cada um cuidando de sua mutável individualidade. Mas em meio aos ruídos do mundo em que vivemos, um dia paramos e descobrimos que temos um coração que bate. Um coração que não escutávamos porque não é o ouvido que o detecta. É a nossa mão, ou o nosso irmão... Somos todos iguais, cabeça, tronco, membros e coração. Ora! Se somos iguais nunca estaremos sós. Com certeza, se cada irmão que encontra o outro fosse confessar seus problemas, veria que o seu probleminha é cada vez minúsculo. Suas queixas desapareceriam, como grãos de areia soprados pelo vento mundo afora, porque tentariam contornar a aflição maior, que é a do outro. Problemas? Quem não os tem ?!... Sentir-se só (nunca se está só) passa a ser um mero instante de reflexão, de que tanto necessitamos. Afinal, somos uma simples célula dentre outros sete bilhões de células que nos cercam. Alegremo-nos por isso. Estamos todos vivos: vivamos e convivamos. Conviver é belo e sobretudo salutar. Corações foram feitos para conquistar a amizade de irmãos conviventes. Eles estão aí, em nossos caminhos, presentes. O mundo de agora ainda é o nosso mundo. Aproveitemo-lo. Grande abraço.

Fernando A. Freire

Dorinha Araújo
Enviado por Dorinha Araújo em 25/11/2018
Reeditado em 21/10/2019
Código do texto: T6511759
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