Paineira Confluência

Grossas e retorcidas veias esparramam pelo chão,

Tomando água,

Emergindo troncos, caules e galhos,

Sustentáculos de folhas tremulantes.

Sob sua frondosa copa,

Sombreiro para pássaros e aves,

Descanso de pernas aventureiras,

Oxigênio de bravos pulmões,

Desaceleração de corações,

Sonolência das vistas.

No volumoso tronco secular,

talharam uma moldura retangular,

E em letras garrafais,

Um poemeto motivacional escreveram: "enquanto houver coragem das pernas, ousadia dos ventos, obstinação das vistas, fé nos caminhos e perseverânça nas propostas, portas e janelas hão de abrirem-se.

Ah, é bom que saibas que a imensidão do céu e dos mares, também; pois onde não falta vontade e querer, o limite é inimaginável! É um lugar que não existe.

Suba a âncora, desfraldem as bandeiras e velas e avante rumo Norte, Veleiro."

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 19/06/2020
Reeditado em 19/06/2020
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