Pranto de um poeta...

Minha poesia perdida em recantos,

Pedaços escondidos de mim...

Fala de alguém que só vive de amor,

De uma alma viajante, que sonha com

O belo, o justo, com um mundo melhor,

Sem fome, sem frio, sem desamor...

Ah, essa alma poeta quer amigos sinceros,

Os pais por perto, amores mágicos e eternos....

A velhice amparada, a criança bem cuidada...

Uma terra sem violência, o crime banido...

O homem com sua dignidade preservada,

A mulher admirada e respeitada...

Seu irmão sem doença, com teto

E cobertor que lhe aqueça...

Minha alma poeta

Quer pássaros voando na imensidão

Dos seus sonhos e os peixes

Multiplicados, prateando os mares e rios,

Sem óleo, sem esse veneno medonho...

Quer os seres vivos sem sofrimento,

O verde das matas sem queimadas,

Sem áreas devastadas,

Quer as cachoeiras em suas quedas

Sorrindo, dando gargalhadas...

Água pura, preservando a vida...

Horizonte azul, sereno e sem fumaça...

Sem ter que chorar a acidez que mata...

Chuva boa molhando a ressecada terra...

Noite de lua e estrelas brilhando,

Rabos de cometas cintilando,

Estrelas cadentes, pedidos

Inocentes, realizando...

Rosas, flores brotando em todo lado.

Árvores dançando ao sabor do vento...

Cansada de ver tanta dor,

Essa minha alma poeta,

Em seu pranto, implora,

Um pouco de consciência,

Humanidade e amor!

Mary Trujillo

29.08.2003

Llanto de uno Poeta...

© Mary Trujillo

Mi poesía perdida en rincones,

pedazos escondidos de mí,

habla de alguien que sólo vive de amor,

de un alma viajera, que sueña

con lo bello, lo justo, un mundo mejor,

sin hambre, sin frío, sin desamor...

Ah, esa alma poeta quiere amigos sinceros,

los padres cerca, amores mágicos y eternos....

la vejez amparada, la infancia bien cuidada...

una tierra sin violencia, el crimen desterrado...

el hombre con su dignidad preservada,

la mujer admirada y respetada...

el hermano sin dolencias, con techo

y cobertores que lo entibien...

Mi alma poeta

quiere pájaros volando en la inmensidad

de sus sueños y los peces

multiplicados, plateando mares y ríos

sin petróleo, sin ese veneno horrendo...

Quiero los seres vivos sin sufrimiento,

el verde de las selvas sin quemaduras,

sin áreas devastadas,

quiero las cascadas con sus caídas

sonriendo, dando carcajadas...

agua pura, preservando la vida...

Horizonte azul, sereno y sin smog...

sin tener que llorar esa acidez que mata...

Lluvia buena mojando la reseca tierra...

Noche con luna y estrellas brillando,

colas de cometas titilando,

estrellas fugaces, pedidos

inocentes realizando...

Rosas, flores brotando en todos lados.

árboles danzando en la gracia del viento...

Cansada de ver tanto dolor,

ésta mi alma poeta,

en su llanto, implora

un poco de conciencia,

humanidad y amor!

© Mary Trujillo, 2007

São Paulo (Brasil) - Buenos Aires (Argentina)

Versión en español:

© Alberto Peyrano

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 06/06/2008
Código do texto: T1021742
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