FILOSOFIAS

Miudezas

Sabia das suas distantes fraquezas

Não atentei à profundeza da alma vazada

Sobrou-me um nada, deslocado e febril

Às vésperas do rompimento, tornei-o ungüento e adsorvi

Por mais legado que isto possa acomodar

Abrandei – ao tempo – e soltei o urro.

Se à face me causa um pouco, surro

Por toda essa mania áspera de ser – e saber ter

Em questão de sorriso, desfez-se à brisa

Só para me mordiscar vil mentira

No alto lume do pé enjeitado

Embora, a nave já estivesse estado

Noutras, noutras!

(Obra completa: www.fortunaliteraria.net)

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 09/07/2008
Reeditado em 09/07/2008
Código do texto: T1072616
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