"INFINITAMENTE"


Para sempre amarei
seu sorriso encantado, suas mãos, seus fortes dedos, a doçura de seus beijos. Nunca me esquecerei de nada. Pois como esquecer o som da melhor canção que ouvi e que me deu tanto prazer?  Como esquecer mar, céu, sol , luar? Como esquecer o brilho mágico das estrelas, como?

Ainda que haja agora apenas o silêncio eterno, meu corpo ainda lhe pertence, meu coração se aquece na mente fria das lembranças que me povoam. E me (des)norteiam.

Dentro de mim, mora ainda o seu cheiro - ele criou raizes, não me deixa um só momento. Pior que isso, ele me traz junto, a reboque, a memória do seu gosto. Nas lágrimas que beijei secando o pranto dos seus olhos,  do seu rosto,  o gosto do seu beijo enquanto ainda se ria, e o toque de sua pele quente. Ah, sal, suor e mel. Nem sei se consigo colocar isso nesse papel. Repassar meu pensamento...

Entanto, mesmo que tenha sido erro, talvez... eu ainda não tenho certeza se isso foi assim,  equivocado, e se o destino o trouxe a mim para que eu o recusasse. Se foi, eu errei tudo mesmo, porque o levarei vida afora e nada, nada atentará contra esse fato, nem sequer a distância que agora existe. Nada venceu ou vencerá esse bem-querer, esse encanto. Nada.

E sua presença é continuidade em minha mente, que é sua, como sua é minha pele - e toda eu. Tudo. Você ficou (fica e ficará) em mim, pleno  - e é assim que o amo:
"Infinitamente."

Silvia Regina Costa Lima

14 de agosto de 2008
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 14/08/2008
Reeditado em 15/04/2009
Código do texto: T1128687
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.