Meia-noite e eu no meio

Uma esperança pousou em meu braço. Nos vimos assim sem querer. Pelo canto, meu olhar desviado. Há de se ter cautela nesses casos. Não queria enxergá-la assim tão plena; mas a mim ela queria e sustentou-o, multifacetado. Não sei o que ela viu, só sei o que os meus captaram e digo: A esperança não é verde, lisa nem homogênia, mas continua voando e brincando de esconde-esconde pelos quatro cantos do meu quarto.