A VIRGEM NO CEMITÉRIO
Pouca náusea, nauseabundo
Gosto de páprica, fim do mundo
Vai ardendo mais a fundo
Sempre atento – alívio!
Extremamente
A ordem das coisas
Exasperado, literal e murcho
O saco assado, dormindo dentro
Do precipício, até jorrar.
Não sabe mexer, nem alterar
Somente a seco não pode dar
Se sim, que o torne feito – com jeito
Mas um pouco e finda o pejo.
À certa hora – hora certa – saliva e goza
O homem puro, a moça rosa
Que na lápide honrosa
Por toda a vida, no luar prateado.